João 17.1a,20-26 - 7º Domingo da Páscoa - 02/06/2019

Caderno de Cultos 2019

02/06/2019

02/06/2019 - 7º DOMINGO DA PÁSCOA
Pregação: João 17.1a,20-26; Leituras: Atos 16.16-34 * Salmo 97 * Apocalipse 22.12-14,16-17,20-21
Rosimere M. Ramlow Becker – Matupá - MT


LITURGIA DE ABERTURA

ACOLHIDA
Ler versículo das senhas diárias. Saudamos a todos com a paz que vem do nosso Senhor Jesus Cristo, Ele que nos acolhe aqui neste momento especial.

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CANTO DE ENTRADA

473 – HPD II – Jesus em Tua Presença

Ou: Nº ____________________________________________________

SAUDAÇÃO
Que a graça do Senhor Jesus, o amor de Deus, O Pai, e a comunhão do Espírito Santo seja com todos nós nesta noite. Amém.

CANTOS DE INVOCAÇÃO
85 – HPD I – Vem Espírito Divino

Ou: Nº ____________________________________________________

CONFISSÃO DE PECADOS
Querido Pai, tu és Santo, Justo e Amoroso, nossos olhos contemplam a tua grandeza quando olhamos ao redor e enxergamos tudo que fizeste com tuas bondosas mãos. Olhamos para nossos corações e vemos o quão pecadores somos, e carecidos estamos de tua graça e perdão. Tem misericórdia de nós e perdoe-nos por nossa desobediência, falta de amor a ti e ao próximo. Ajuda-nos a sermos filhos submissos a tua vontade. Agradecemos pelo perdão imerecido ofertado por Jesus Cristo na cruz. Amém.

ANÚNCIO DO PERDÃO
O Senhor é bondoso e misericordioso e os aceitará se vocês voltarem para ele (2 Crônicas 30.9). Todo aquele que, de todo coração, se volta para o Senhor, Ele os recebe, assim como o filho pródigo é recebido de braços abertos pelo Pai amoroso. Alicerçados nesta palavra, podemos ter a certeza que Ele nos concede o seu perdão.
KYRIE
No Antigo Testamento está escrito: “Ouvi o clamor do meu povo”. Levemos a Deus o clamor do povo sofredor. Peçamos que ele se volte aos que clamam porque sofrem.
Cantemos: Tem Senhor piedade...

ORAÇÃO DO DIA
Te agrademos Senhor pelo dia, pelo ar que respiramos, pelo nosso lar e tudo que tens nos presenteado graciosamente. Aqui estamos porque o Senhor nos trouxe e quer falar aos nossos corações. Pedimos que fale a cada um de nós conforme a tua vontade, nos revelando o que necessitamos aprender e sermos transformados. Que a Palavra seja dirigida pelo teu Santo Espírito! Somos teus filhos amados que se aquietam para te ouvir! Amém!

LITURGIA DA PALAVRA

LEITURAS BÍBLICAS
1ª Leitura Bíblica: Atos 16.16-34

2ª Leitura Bíblica: Salmo 97

3ª Leitura Bíblica: Apocalipse 22.12-14,16-17,20-21

CÂNTICO INTERMEDIÁRIO
Nº640 – Livro de Canto – Cada dia o dia inteiro
Ou ____________

PREGAÇÃO
Unidade como Prioridade - João 17.1a,20-26
Jesus procurou, em Seu ministério, revelar ao mundo o amor do Pai e também seus propósitos. O mundo conheceria este amor e propósito através dEle. O Pai e o Filho eram um! Por isto o Filho era a imagem perfeita do pai.
O nosso desafio é que o mundo conheça a Jesus através de nós, para isso é necessário ser um com o Senhor. O diabo quer de qualquer forma quebrar esta unidade, para que o mundo não conheça a Deus e os Seus propósitos. Isso se pode ver pelas discórdias que existem dentro das Comunidades, não apenas em nossa igreja, mas também nas demais. Levar discórdia e divisão tem sido o alvo do Diabo desde sempre.
O tema da unidade está tão presente no texto acima que podemos vê-lo expresso por três vezes:
“para que todos sejam um” (v. 21).
“para que eles sejam um” (v. 22).
“Que eles sejam levados à plena unidade” (v. 23).

Estas declarações expõem os princípios essenciais da unidade espiritual. Aqui estão revelados os pormenores da natureza da unidade da Igreja.
1. A unidade não é opcional
A oração de Jesus é por pessoas especificamente. Ele fala sobre “estes” (RA5), fazendo referencia aos discípulos. E fala também sobre “aqueles”, fazendo referencia a todos os cristãos das gerações futuras – os que ainda haviam de crer. Todavia, quando Jesus faz a afirmação “para que todos sejam um”,

Ele junta “estes” e “aqueles” em um único processo histórico, ligando-os como um só corpo – a Igreja universal.
O pastor John Stott disse que “a oração de Jesus foi, antes e acima de tudo, para que houvesse uma continuidade histórica entre os apóstolos e a igreja pós-apostólica, para que a fé da igreja não viesse a mudar com o passar dos anos, mas permanecesse reconhecível do mesmo jeito, e que a igreja, em cada geração, pudesse merecer o título de ‘apostólica’, em virtude de sua lealdade à mensagem e missão dos apóstolos”.
Ou seja: sentimento de pertencer e continuidade histórica são as duas principais marcas da unidade em João 17. É importante observar, também, que tanto “estes” quanto “aqueles” são pessoas que “receberam” a Palavra de Deus e conheceram quem é Jesus. São pessoas regeneradas, nasceram de novo. Portanto, é deste tipo de pessoas que Jesus espera a prática da unidade. E mais: Jesus afirma que sem a unidade com o Pai e o Filho, a unidade na Igreja não é possível. É neste ponto que encontramos o maior desafio para conseguirmos viver a verdadeira unidade cristã. Jesus compara a unidade do Seu povo, a Igreja, com a unidade que Ele tem com o Pai: “… para que eles sejam um, assim como nós somos um”.
Isto significa que a unidade da qual Jesus está tratando em João 17 não se restringe à reciprocidade e comunhão uns com os outros. Nem tão pouco se trata de uma unidade estrutural ou organizacional e externa. Não significa também conformidade ou uniformidade – fazer todas as pessoas pensarem exatamente iguais. Não é uma questão de amizade ou fraternidade. Então, que tipo de unidade é esta? É a unidade de essência: “Esse é todo o mistério da Trindade. Há três pessoas e, contudo, unicamente um Deus. A mesma essência e, contudo, há distinções nas pessoas, mas o que faz dElas um só ser é a unidade de essência”.
Em sua oração por unidade de seu povo, Jesus demonstra que a unidade não é automática, mas algo que deve ser buscado e desenvolvido com empenho e esforço. Significa que precisamos aprender a buscar unidade na diversidade, especialmente nas divergências de opinião. Neste sentido dois pontos devem ser levados em consideração:
1) Buscar unidade fraterna e aperfeiçoamento espiritual é responsabilidade de todo cristão;
2) Não se pode, em nome da unidade, abrir mão dos princípios absolutos e inegociáveis da Palavra de Deus;
Jesus declara: “Dei-lhes a glória que me deste”, aqui ele está falando do caráter de Deus. O principal ponto que devemos entender é a unidade como uma realidade essencialmente espiritual, relacionada ao caráter de Deus e que deve ser vivida em torno da verdade de Deus! Mas, se em nossas relações estamos em desunião, produzindo divisões e brigas, então, estamos “destituídos” desta glória que Jesus fala. Se estamos vivendo uma prática de egoísmo e intolerância nós não estamos vivendo aquilo que era o centro da oração de Jesus, o que de fato Ele deseja para a sua Igreja.
J.C.Ryle, pastor e autor afirma que nenhum de nós deve pensar sem seriedade, como alguns, às vezes, o fazem, a respeito de divisões e imaginar que a atitude de sectarismo, de partidarismo e de criar novas denominações é algo insignificante. Podemos estar certos de que estas coisas apenas servem de ajuda ao diabo e prejudicam a causa de Cristo. Ryle propõe ainda que antes de nos entregarmos à divisão, devemos suportar, ceder e aguentar muito.

Assim como na família, cada um pode até discordar em alguma coisa mas jamais deixarão de ser da família, não conseguem se livrar da relação de sangue que existe. É essa essência que os une. Assim temos a essência em Cristo, no seu sangue, que nos une como irmãos e irmãs.
E assim busquemos viver o lado bonito da vivência comunitária. Não deixando que as diferenças nos separem e nos faça desperdiçar o precioso tempo e energias que poderíamos usar para fazer o Reino de Deus crescer. E assim, evitaremos que os que não creem digam “vocês nem se entendem, como vamos crer neste Jesus de amor e união”.

2. A Unidade dá testemunho ao mundo
Jesus diz “...para que o mundo creia...” dando a nós a importante tarefa de ser testemunhas de Cristo. Vemos que o testemunho cristão está pulsando no coração de Jesus e a unidade é crucial para que outros venham a crer e se juntar a nós. O verdadeiro exemplo disso está na história da primeira igreja cristã em Atos 2. 44 e 47. “Todos os que criam mantinham-se unidos e tinham tudo em comum.... E o Senhor lhes acrescentava todos os dias os que iam sendo salvos.” A unidade é um testemunho evangelizador. Deus acrescenta pessoas ao nosso convívio se vivemos unidos, sendo assíduos nas reuniões que a igreja promove, pois é ali que podemos experimentar a comunhão verdadeira, conhecendo e se tornando conhecido. Assim como em Atos hoje Deus está salvando pessoas e as encaminha a uma igreja saudável, onde haverá lugar seguro de verdadeira comunhão, onde os cristãos se dedicam a Palavra, à comunhão e à oração.
Eles se reuniam em grupos pequenos nas casas para tempo de comunhão e participação das refeições com grande alegria e gratidão a Deus. Esta é a maneira da Igreja revelar a glória de Deus!
A sua unidade em amor manifestada daria confirmação pública do relacionamento deles com Jesus e deste com o Pai. Aqueles que até então não lhe tinha dado crédito, aprenderá com o testemunho do amor dos discípulos que de fato, ele é o enviado de Deus.
Perguntas para refletir e praticar:
Estamos nós sendo essa comunidade de amor que é atrativa aos de fora?
O que você está fazendo para que esta unidade seja real?
Que possamos priorizar essa unidade em nossa Comunidade para revelarmos ao mundo que de fato somos seus discípulos. Se isto é tão relevante ao coração de Jesus também o deve ser para os nossos corações!
HINO
Nº - 519 – Livro de Canto – Jesus Cristo é Rei e Senhor
Ou: _____________________
CONFISSÃO DE FÉ
Como resposta a pregação que ouvimos queremos como cristãos unidos confessar a nossa fé:

Creio em Deus Pai, ...

 

CANTO PÓS CONFISSÃO (proceder motivação e o recolhimento das ofertas)
166 - HPD I– Dá-nos olhos claros

ORAÇÃO DE INTERCESSÃO
Motivos de Oração:
1. Aniversariantes
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PAI NOSSO
Pai nosso ...

LITURGIA DE DESPEDIDA

AVISOS
Próximo Culto: ___/___/______ às ___:___ h.
Oferta último Culto: R$ _________ - destinada para ...
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BÊNÇÃO
Que Deus,
Toque nossos olhos para que possamos enxergar;
Toque nossos ouvidos, para que possamos ouvir;
Toque nossa boca, para que possamos levar adiante a sua mensagem;
Toque nossas mãos, para que possamos ofertar com disposição;
Toque nossa vida, para que o Espírito Santo possa nos envolver;
Toque nosso coração e nos permita sentir o seu amor.

ENVIO
Que Deus abençoe nos abençoe e que o sirvamos com amor e alegria!

CANTO FINAL
Nº 73 – Livro de Canto – Ontem, hoje e para sempre
Ou: ____________________
 


Autor(a): Rosimere M. Ramlow Becker
Âmbito: IECLB / Sinodo: Mato Grosso
Área: Celebração / Nível: Celebração - Ano Eclesiástico / Subnível: Celebração - Ano Eclesiástico - Ciclo da Páscoa
Natureza do Domingo: Páscoa
Perfil do Domingo: 7º Domingo da Páscoa
Testamento: Novo / Livro: João / Capitulo: 17 / Versículo Inicial: 20 / Versículo Final: 26
Título da publicação: Caderno de Cultos - Sínodo Mato Grosso / Ano: 2019
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Prédica
ID: 50525
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Um pregador deve fazer três coisas: ler a Bíblia com afinco, orar de coração e permanecer um discípulo e aluno.
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